A expressiva vitória eleitoral de Hugo Chavéz na Venezuela é um dos pontos de afirmação duma alternativa de esquerda às políticas neoliberais, quer na América Latina, quer a nível global.
Destaco alguns elementos mais importantes que resultaram das eleições de 3 de Dezembro:
A votação de 62%, que representa cerca de dois terços dos votos expressos;
O descrédito da oposição de direita, cujo votação tem vindo a diminuir consecutivamente em cada acto eleitoral;
A alta taxa de participação do eleitorado (75%) por contraste com a abstenção que prevalecia anteriormente;
A captação por parte de Hugo Chavéz do importante voto "mainstream" dos eleitores moderados e/ou indecisos;
O acantonamento da oposição de direita a posições políticas cada vez mais radicais e isoladas das aspirações da maioria dos venezuelanos;
O aumento significativo da influência e da expressão política do Partido Comunista Venezuelano;
A expressiva vitória da plataforma revolucionária bolivariana deve-se principalmente à aprovação das políticas desenvolvidas pelo presidente Hugo Chavéz, que reuniram o consenso de uma larga base social de apoio. Por outro lado, deve-se também salientar o descrédito em que caíu a classe política e os partidos que têm liderado a oposição . A sua crescente radicalização e a opção por uma estratégia de "terra queimada", golpista e sabotadora levou ao seu total descrédito na sociedade venezuelana.
No entanto, é evidente que quanto mais isolados e agrupados em torno da oligarquia económica dominante, maior é o ódio de classe que transpiram contra as transformações progressistas e democráticas que a Venezuela está a empreender. A luta de classes está ao rubro e a classe dominante recorre a todos os meios para evitar perder os seus privilégios.
O golpe de 11 de Abril de 2002 foi uma tentativa de repetir o golpe de 11 de Setembro de 1973 no Chile, mas fracassou devido à extraordinária mobilização das massas populares em defesa do processo revolucionário e à lealdade do exército. Mas se compararmos, nos dois casos, os acontecimentos que precederam o golpe, encontramos incríveis semelhanças( "lock-out nos serviços essenciasi como transportes e energia, as manifestações das "tias" da classe média-alta a baterem em tachos vazios, etc).
Destaco alguns elementos mais importantes que resultaram das eleições de 3 de Dezembro:
A votação de 62%, que representa cerca de dois terços dos votos expressos;
O descrédito da oposição de direita, cujo votação tem vindo a diminuir consecutivamente em cada acto eleitoral;
A alta taxa de participação do eleitorado (75%) por contraste com a abstenção que prevalecia anteriormente;
A captação por parte de Hugo Chavéz do importante voto "mainstream" dos eleitores moderados e/ou indecisos;
O acantonamento da oposição de direita a posições políticas cada vez mais radicais e isoladas das aspirações da maioria dos venezuelanos;
O aumento significativo da influência e da expressão política do Partido Comunista Venezuelano;
A expressiva vitória da plataforma revolucionária bolivariana deve-se principalmente à aprovação das políticas desenvolvidas pelo presidente Hugo Chavéz, que reuniram o consenso de uma larga base social de apoio. Por outro lado, deve-se também salientar o descrédito em que caíu a classe política e os partidos que têm liderado a oposição . A sua crescente radicalização e a opção por uma estratégia de "terra queimada", golpista e sabotadora levou ao seu total descrédito na sociedade venezuelana.
No entanto, é evidente que quanto mais isolados e agrupados em torno da oligarquia económica dominante, maior é o ódio de classe que transpiram contra as transformações progressistas e democráticas que a Venezuela está a empreender. A luta de classes está ao rubro e a classe dominante recorre a todos os meios para evitar perder os seus privilégios.
O golpe de 11 de Abril de 2002 foi uma tentativa de repetir o golpe de 11 de Setembro de 1973 no Chile, mas fracassou devido à extraordinária mobilização das massas populares em defesa do processo revolucionário e à lealdade do exército. Mas se compararmos, nos dois casos, os acontecimentos que precederam o golpe, encontramos incríveis semelhanças( "lock-out nos serviços essenciasi como transportes e energia, as manifestações das "tias" da classe média-alta a baterem em tachos vazios, etc).
O aprofundamento da revolução bolivariana tem sido a resposta ao golpismo dos sectores mais reaccionários mas a consolidação do processo democrático não teria sido possível sem a extraordinária mobilização das massas populares.
Sem comentários:
Enviar um comentário